domingo, 19 de janeiro de 2014

Covilhã - A Alcaidaria XI


   Continuamos a apresentar os documentos encontrados no espólio de Luiz Fernando Carvalho Dias sobre a alcaidaria da Covilhã. Procuramos seguir uma ordem cronológica. Hoje publicamos um alvará relativo a Luis Castro Rio, casado com Dona Catarina Telles.


Covilhã - O Jardim Público de S. Francisco
Fotografia de Miguel Nuno Peixoto de Carvalho Dias

Eu El Rej faço saber aos que este Alvara Virem q tendo concideração ao que me Reprezenta Luis de Crasto do Rio a serca da Alcaidaria mor da Villa da Covilham do Rejno de Portugal q o anno de quinhentos e corenta e dous se deu a andre telles de menezes mordomo mor que foi do Imfante Dom Luis, e depois se foi continuando nos Sucessores de sua Caza por tempo de mais de noventa annos por mercê dos Senhores Reis que forão daquelle Rejno e hoje esta em cabeça de Dona Catherina telles molher do dito Luis de Crasto do Rio a qual Rende quinhentos cruzados cada anno; Hej por bem de fazer merce ao dito Luis de Crasto da dita Alcaidaria mor por duas Vidas mais que sejão as de seu filho e netto e não os tendo, como athe gora (sic) os não tem suceda nella Affonço frutado de Mendoça seu Sobrinho e depois (sic) seu filho ou filha, ou sua sobrinha, ou o filho ou filha do dito Jorge de Furtado e de D. Maria da Silva Irmam da dita Dona Catherina Telles, E sua herdeira de man.ra que a dita merce que lhe faço he de duas vidas úteis somente na forma referida com a Renda percalços hemolumentos que hoje goza e porq.to Luis de Crasto do Rio pagou nesta Corte, cento e noventa e sinco Reales em parta (sic) doble q são sete mil e oito centos rs; e he o dobro do direito da Chrª. e o que toca a mea anatta per Rezão desta m.ce porque o que suceder ahade paguar dos duzentos mil rs. que Val cada anno a Alcaidaria mor Referida como constou por certidão de jeronimo de Canencia (sic) a cujo cargo estão os Livros da rezão do direito da mea anatta se fara declaração disso no despacho que se passar desta m.ce pello que mando as Justiças a que este meu Alvara for mostrado e o conhecimento delle pertencer fação passar a carta em forma da dita Alcaidaria mor as pessoas asima declaradas na qual se trasladara este alvara etc.
francisco nunez o fez em Lisboa a vinte e hu de janeiro de seisçentos trinta e trez. Pº. SancheS farinha o fez escrever.


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