quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Covilhã - Os Tombos IV


Vamos continuar a publicar tombos de várias instituições da Covilhã e seu termo. Já publicámos os tombos dos bens da Misericórdia e os de Santa Maria da Estrela existentes no espólio de Luiz Fernando Carvalho Dias, bem como as Inquirições de D. Dinis e de D. João I.
Hoje apresentamos o Tombo do benaventurado Senhor Samllazaro iniciado a 8 de Novembro de 1500 e terminado a 2 de Fevereiro de 1509.
Sobre os bens de S. Lázaro Luiz Fernando Carvalho Dias escreveu:
[…] “Sabemos através do Tombo dos bens do benaventurado Senhor Samllazaro, que adiante transcrevemos por ser ainda inédito, que anteriormente a 1500, que é a data da sua feitura, outro tombo mais antigo existia, mas era já tão velho que se não podia ler. Pela importância das propriedades enumeradas, podemos hoje verificar a importância desse hospital no princípio do século XVI.
É singular que a organização do tombo quinhentista coincida exactamente com a época mais em evidência na reforma das instituições de assistência, como já referimos ao iniciar este capítulo. Parece, assim, que ao mesmo tempo que as misericórdias se constituiam, se procurava saber de uma forma concludente o estado económico das outras instituições similares.” […]
[…] “O Doutor João de Macedo Pereira Forjaz, nos primeiros anos do século XIX, escreveu também uma monografia da Covilhã e deixou-nos a seguinte referência a S. Lázaro:
“4ª- A de São Lázaro de que também falámos, que está demolida, e foi antigamente hospital de leprosos; jaz ao fundo da Serra, e como já se disse, onde foi a antiga Covilhã; o seu Tombo foi renovado, sendo Juiz de fora da dª villa Rui Caldeira em 7 de Novembro de 1500, consta dele entre muitas fazendas que tem a que transcrevo pera demonstração e prova do sítio e logar da antiga vila. “ Um cerrado grande d’olival junto com a dita gafaria, cerrado ao redor com paredes, que parte do caminho que vem da villa, por diante da parte do cerrado de S. Francisco do Convento velho, pelo rego d’ água, até ao caminho da Dorna, que vem da mesma vila, e daí, com uma propriedade do prior de S. Tiago e daí acenar com um caminho que vem da Vila, por S. Francisco o Velho, paga de foro 47 rs”...- No dia de S. Lázaro se fazia uma boa feira junto da sua capela; hoje se faz no Pelourinho da dª vila.“ […]  (1)

Tombo do benaventurado Sõr Sam/ llazaro 

De todos os seus beês e Rendas e propiedades da gafaria de sam llazaro desta villa de / covilham que tem na dita villa e seus termos / de que o Cº he menistrador q ora foy fecta/ per mandado de Ruy calldeira cavalleiro Da / casa del Rey nosso Sñor juiz de fora/ com allçada na dita villa O qual tomboo / ho dito Ruy calldeira mandou fazer alvaro / memdez escudº e tªm comiguo alvaro frz / esto por quanto o tombo velho que ahy/ avia dos ditos beês era jaa tam velho que/ senam poDia ller e mais os ditos beês e pzos/ tem jaa as pªs a q foram êpzados findos e tres/pasados os beês em prazos ê filhos e mais / Em outras pesoas que se nam sabiã nem acha/vam “Os quaes propiedades mandou o Dicto / Juiz que fosemos ver … pª cada cousa p ssy e/ asentassemos as arvores que cada erdade ty/nha e as erdades medisemos per cordas ou varas e cada cousa quãto llevava ê semia/Dura e o asy decrasemos, as pªs que ora traziã / hos ditos bêes e pºpªadades e as ouvesemos / asy todo muy decraradamête no dito tonbo/ pera se saber quê ora trazia os ditos beês e/ esto mandou asy fazer pº sviço De ds e / bem Da Dita gafaria e que nos fose pago/ todo o trabalho e esptura q nisso tomasemos/ a custa da dita guafaria o quall nos asi // todo fomos ver e fizemos este tombo com/ esta decraração que se ao Diamte seguee/ que sse começou oje a biij Ds do mês De nº de / mill e quinhentos annos./
 
 
Igreja de S. Francisco/ Nossa Senhora da Conceição

It a dita guafaria huu çarado gramde dolly/vall junto com a dita guafaria çercado / todo ao arredor de parede e vallado que / pte de huu cabo pollo caminho que/vem da villa pramte a porta do carado de sam/ framçisco o vellho assy como vay pllo/ Reguo Dauguoa ate hit ter ao caminho/ da dorna que vem da villa e torna pello/ caminho da dorna açima que vay êtestar/ em souto de simaã fernamdz e Day pte/ com o dito symaã fernamdz e com ho/ prioll de santiaguo e dahy vay ter outra vez/ Êcarar com ho dito caminho que vem da / villa p ssam frã velho ‘ O quall carado do/llivall ora traz pero vaz da costa escudº/ a metaade dello da parte de çima comtrª sam frª / q tem esta meatade corenta e oyto pees/ de ollivªs e dez figuªs e pagua delles / em cada huum anno ‘ corenta e dous Rs      Rij Rs
(correnta e ste Reais   Rbij Rs
 
E a outª metade Do Dco carado traz ora breatiz / afomso molher que foy de djº llopez escudº / e tem corenta e sete ollivrªas e dez castinhe/ros/ e pagua desta meatade em cada huu/ anno  outros corenta e dous Rs a dca gafaria “      Rij RS / 
    (correnta e seis RS/)
      …………         /lopo soares ade paguar cento/ cem Rs pº quãto tem pra/zo novo amtonio / carvalho/herdou com sua molher//

It mais a dita guafaria autº çarado gramde/ todo çarado de parede jumto com a dita gafaria / q pte pellas casas da dita gafaria assy ao/lomguo pello caminho que vem da villa pª a / dita Igreja de sam llazaro e vay ter aos castanheiros de por Ds e dahy torna pello Reguo dauguoa a fumdo e vay pello Reguo daugua / ate a caminho do Cº que vem da villa pª / ho chafariz e dahy torna pello caminho / açima e vay carar na dita Igja da  dita gafa/Ria e casas em o quall carado tem çemto e huu / pees dollveiras e sete ou oyto figueiras/ e assy tem çereyjeiras e nogueiras e casta/nheiros e tem demtro chaão De Regadia / q llevara seys alqueires de linhaça e foy empzado a Vasco viçente em tempo e ora traz/ amdre Roiz seu gemro e pagua delle a dita/ guafaria em cada huu anno çem Rs “     … ctº Rs / (tralo gº mêdes e pagua                 )
 
It a gafaria huu souto q se chama / a baroqua que esta abaixo della q tem/ vymte e qtrº pees de castanheiros que pte/ De huu cabo q joham de figueiredo alcade (2) e / da outª ollo caminho do Cº que vay pª ho chafariz e foy emprpzado a fernam/ dallvz e a sua molher mª fernamdez e ora/ ho traz Joham fernamdez seu fº de que paga/ coremta Rs e tem Duas olliveiras          R Rs/ (trallo joana sua filha que lhe foy ora dado por ij c Rs/Dominguos/ ade paguar ctº Rs / porteyro/ (guaspar xl rreais ade paguar/)
 
It a dita gafaria huu souto q esta aos / fiees De Ds caminho do tretusemdo q/ tem … de castanheiros e pte de huua/ pte com Joham llopez marmelleiro e da / outra pte com joham guomçallvez ta/leiguo e da outª com martym gomez / tellez moradores na dicta villa e foy em/pzado afomso pirez ourivez e ora o traz/ afomso vaaz çapateiro e sua molher I/sabell alvz por lxix Rs “ lxix Rs /
(esta paga a aº glz çapatº q ho traz/)
 
It mais este afomso vaaz huu chaão / de Reguadia abaixo da dita gafaria q / lleva huua teigua de llinhaça que se de / comprido çinco cordas e cada corda he de / sete braças e he dallarguo huua corda / e pte de huua pte com joham llopez escudº / e doutª pte com djº perez e paga de todo / hos ditos sesenta e nove Rs “ /
(gº mêdez traz esta e paga.../)
 
It a dita gafaria outª courella de chão / de Reguadia abaixo da dita gafaria q he / de cinquo cordas e huua braça de llomguo / e de llarguo hua corda e parte de huua / pte com joham llopez escudº e da outª pte / e trallo ora djº pirez morador/ morador (sic) na dita villa e paga delle xxiiij Rs /
(trallo gº mêdez e paga/)//
 
It a dita gaffaria outra courella de Rega/dia. Jumto com a dita Igreja que he de / corda e mª de llomgo e outª corda e mª de / llarguo e lleva em semeaDura huua tey/gua de llinhaça e tralla mª allvz mo/lher que foy de Johã Lço olleiro e pte de huua parte com … e da outª com/…. E pagua della trimta rrs “ xxx Rs/
(gonçalo mêdez ade pagar/)
 
It a dita gafaria duas courellas de Rega/dia demtº no dco çercoyto que esta junto com/ a dita Igja q sam De cimq cordas de lom/guo cada huua e de llarguo duas e mª menos huua braça as quaes ptes de huua pte/ com afomso vaaz çapatº e da outª com djº / pirez llavrador e emtestã todas no / çarado Dandre Roiz de huu cabo e doutº/ emtestã todas estas courellas ê cou/Rellas da Dita gafaria q traz/ Johã lourêço olleiro de q paguou Joham/ llopez escudº coremta e sete Rs …. Rbij rreais/
(gº mêdez as tras e paga/)
 
It a dita gafaria outª courella de Rega/dia q he de cimqº cordas de llomgo e hua/ de llarguo e tralla alvº glz povolide e pte / de huu cabo cõ a. vaaz çapatº e da outª pte com/ mª vaaz filha de v.cºo paez e emtestã no çarado dãdre Roiz e paga delle trinta Rs a do povolide xxx rreais/
(gº mêdez a tras ora e paga o dito djº (dinheiro)/) //
 
It outª courella De reguadia q he no çarado que he de cimqº cordas De llomgo / e huua de llarguo q pte com alvç glz po/vollide e da outª pte com courella/ da gafaria que traz pº aº e emtesta / no Dco çarado damdre Roiz e do outº/ cabo no çarado De Joham de sequeira e pa/gua della mª vaaz filha de v.co paez     xbj Rs /
 
It a dita gafaria quatº courellas jumtas/ a Reguo huuas com as outªs .S. cada courella de cinqº cordas de llomguo e de llar/guo cada huua huua corda com duas no/gueiras e duas estacas dollivras e / ptem de huua partem com courella de mª / vaaz e da pte de çima com ho o/llivall de miguell Roiz e entestam / no çarado damdre Roiz e doutro cabo cõ / çarado que foy pº fernandz pagua dellas / pero afomsso de sam vte.  (e lleanor afomso Rbiij q ora traz gº mêdez e paga/)
 
It a dita gafaria quatº courellas no dto/ çarado de cada huua quatº cordas De longo/ todas e corda e mª De llargo e pte de huu// cabo com courella de mª vaaz e de Joham / lopez escudº e doutª parte com Joham de / Sequeira e trallas antã fernamdz jem/Ro Dalvº vaaz p xxxiij / (q ora traz gº mêdez e paga/)
 
It a dita gafaria huu Resio Diãte a porta / Da Igreja assy todo aRoda q pte plla / parede de sam fco o velho e p ollivall / De pº vaaz e pollos castanh.ros de / por Ds e pollo carado Damdre Roiz e / pello camjnho q vem da villa pª a dta / Igreya em q tem ssete ollivªs e tres esta/cas de que pagua p todo doze Rs pero moutosso carpintro   xij Rs/
(antº llopez seu genrro o traz oRa”/)
 
It a dita gafaria huu çarado no / dco cortijo (?) q vymte e cimqº pees Do/lliv.ras e tres estacas psses que pte de / huua pte com o carado de Jom de sequeira/ e doutª pte com courellas da dicta ga/faria debaixo e de huu cabo cõ camjnho / Do cº e he todo carado ao Redor de que pa/ga mjguell Roiz q o ora traz este migell / Roiz ajuda a pagar sua sogra coremta/ e dous Rs e do ollivall q traz      Riij Rs/
À Margem: (gº mêdez o deve pa/guar/) //
 
It tem a dicta gafaria huu ssouto naldea/ do carvalho q tem Liiij pees de castenheiros / amtre gramdes e peqnos com sua terra q pte / com a sera e com (sic) e a molher de pº allz e com / thome frz e quall traz alvº mêdez t.ªm / e paga delle xxx Rs        xxx rs/
(pº pachequo / ho tem emnovado em corêta/Rs cada ano/)
 
It a dita gafaria outº ssouto / no dito lugar dalldea de carvalho q tem/ xxxbj pees de castanh.ros amtre gramdes e / e peqnos e pte com a girallda e cõ pº/ frz e trallo fmosa e paga delle / dezusete Rs e mº  xbij Rs mº /
(e ora foj empzado a seu fº antº piz p / xx Rs ê tres pªs/ xx Rs/)
 
It Alvº carvalho traz huu chão a rri/beira do enxaravado q pte cõ fnandeannes sseu cunhado e cõ amtº cardoso/ e da outª pte plla Ribeira e pello / caminho do Cº o qll chão tem seis/ nogueiras e llevara em semeadura cinq mºs/ de llinhaça e pagua delle vinte Rs   xx Rs/
(fnam anes seu genro holeyro/ ho tras/) //
 
It gomez daafonsseca huu ssouto/ a de maria vaqueira q pte com mª frz fª de fernã dallz delgado e da pte de çima/ com ssouto de pº frz maaxemeno / e asy pte com c.nª añes q foy de pvillos (?) / e pte cõ souto de jº de bebedo e cõ ele / gomez daºseca e com pº annes broco / e tem corenta pees de castaenh.rºs amtre/ novos e leva (sic) e paga/ vimte Rs               xx Rs/
(foy ênovado emfatiosy a gº rijo/ pagua coremta rs     R/)
 
It traz o chão do pedregall q foy do / ssogro do bacharell sebastiam mêdez/ q pte com chão de ssam jº e cõ o Re/go de augoa e com o caminho do Cº / e lleva hua tejga de llinhaça e tem / duas nog.ras e pagase dele doze Rs/
(Diz q o mejrynho ho trraz xij Rs/)
 
It Rº annes daldea nova de caboo/ traz huu chão q tem çertas arvores.S. / xxiiij casten.ros e qtro fig.ras e huu/ pesseg.ro e tres olliv.ras e asy outº/ chão junto com ele q llevara mº / alq.re de pão os quaes chãos ptem cõ / Ruy vaaz e cõ v.co Lço e cõ o perdeiro/ de aldea e com a casa de payo piz e pa/ga delle corenta rs     R rs/
(alvº afom seu gemro/ ho trraz/) //
 
It jº tavares cavalº comêdador / de sam v.te da beira traz huu ssouto/ nalldea do mato q pte com o ssouto/ de fnam lluis e com o ssouto da / Igja e da outª pte cõ jº v.te / o moço e com fernã dellgado de / bellmõte e êtesta com mõtes / cavaleiro e da outª pte com herdeiros de mallpica e tem xx ê/xertos antre grandes e peqnos e paga/ dele L rrs    L rrs/
Á margem: (ora/ o trraz/ amtã/ alvrz p licemsa/ da/ camara/)
A seguir ao artigo anterior: (e ora he dado e êpzado a huu frco miz de bellmonte/ q vai a sua custa p elle./)
 
It tras g.ro mendes hua courela no/ cercoyto q pte p o caminho do cº. e com/ ele g.ro mêdez e paga dela xij/ e he de duas cordas em llomgo e hu ancho./
À margem: (g.ro mêdez/)
 
It v.co pirez tras outª courella/ q pte com g.ro mêdez dambolas ptes/ e tem tres cordas de llomgo e duas dãcho e paga della doze Rs       xij Rs /  //
 
It mateus gomez tê huu chão aos / castan.ros de pº ds que lhe foy dado per / ollivall q pte de hu caboo com/ o çarado de gº mêdez e da outª/ pte com llopo ffrz e com chão de / santeago da parte do fundo e pelo Ribº/ da broa (?) paga quinze Rs     xb rrs/
(paga delle jº Roiz escudº que ora o tras p Renûcy/açã que os erdeiros de martim gomez lhe fizeram na / camera “ pº teyxejra trras este chão e oly/val pagua ora vjnte rs   xx rs/
 
It lopo fnz escudº tras aos castanheiros de por / ds hu chaão q lhe foy dado p ojvall / ê q tê ora postas çertas estaquas q pte cõ jº / Roiz e pella baroqua do cº q tras joham ggoiro / e da pte de çima pte cõ chãm de sãteago/ e paga delle qujnze Rs    xb Rs/
 
It a molher de tome alvz tras hu pdo á Ribª / do êxaravado q pte cõ martenho da pte da Ribª/ e da outª pte cõ duarte de crasto e doutª pte/ cõ o camjnho do cº q tê tres nogueiras / e levara seis alqueires de ljnhaça ê se/meadura e pagua delle vinte e qtro Rs/
(Izabel tome o trraz/) //
 
It a molher q foy de djº aº tras hu souto ao lugar/ da madrª q pte cõ fernã deañes paredjnhas/ e doutª pte cõ fernãdeañes escudº e com o camjnho/ do cº e tera xiiij pees de castanheiros paga dele doze Rs    xij Rs/
Á margem: (nõ/ se acha/ de no/me ê sou/to/)
 
It gº pombo cavalº tras hu souto e hua vinha/ a coredoira nova e hu chãao no cercojto q pte/ cõ vimha de jº de figº e doutª pte cõ erdeiros/ de fernã crespo e a vinha levara bij homes/ de …cava e o chaão pte pte cõ aº annes/ vaqro e cõ lujs fnãm pteiro e leva ê semeadura/ hua teiga de ljnhaça e paga de todo .S. vª e chaão sesêta Rs   Lx Rs/
(o souto tomalho a de nº da cunha. esta vjnha he êprazada ê dous pzos .S. a metade a thome luis e outª antº frz/gemrros de gº Roiz e ade pagar cada hu vinte Rs e/ o dco gº gº Rz não ade pagar já nada pcãto o chão 
Á margem: se fez/ p gº/ mêdez/ e o souto/ foy dado/ a nº da/cunha/ p hu ca/mjnho/ q lhe fize/rã p hu/ seu souto/.
 
It lujs ferndes que foy ptº tras huua vinha na/corredoira nova q pte com lujs annes Rollo / e cõ jº miz fatella e leva xbj homes de ca/va e tem bj forros (?) e asy tras hu chaão / no cercoyto q pte cõ gº mêdez e cõ o çarado de / jº barbas levara huua teiga de ljnhaça/ paga pella vinha e (entrelinha: chaão) xbj almudez de vinho/ e pella courella (outra letra: paga pero vas fragoso oje./
(outra letra: E ora ade pagar gonçallo mendez/pella courella vinte e qtro Rs   xxiiij rrs/
E outº comprou ao castro   xxiiij rrs/ que lhe ja vaj ê seu prazo novo/
Á margem: E dam/tes bj almu/des de vº/ e o mais/ a mjsy/rycordia./ //
 
It a mãçeba q foy do the.ro da guarda tras/ huu chaão no dco çercoyto q pte cõ gº mêdez/ de hua pte e da outª cõ oljvall do dco gº/ mêdez e he de largo de duas cordas e hua / de lôgo paga dell o dco gº mêdez q hora/ tras vinte e qtro Rs      xxiiij /  

O quall tombo foy acabado e com/certado de fazer per alvº frz espvam / da cam.ra desta villaa de covilhã e per/my alvº memdez tªm em a dita villa / e esto per mãdado do qtador de rregidos o qll / foy acabado de fazer oje dous dias do mês/ de feverº do anño De nosso sñr ihsu xpo X/de mill e bc ix annos   E p Vdade / assynamos q de nossos assynados / Rasos”/

                              a) Alvº mendez              a) alvº / frz 

   E foy logo êtregue a jº …. (ilegível) e a duarte de crasto vereadores/ pamte o dco alvº mêdez q ho mãdasê ao dco qtador

               a) jº ….                                   a) Duarte de castro (?) //
 
   ade paguar amtonio mendez de todo/ sercoyhto de sam lazaro asy co/mo esta crarado quinhentos / e quarenta e seys         bcRbj
sam seiscemtos Rs por prazo novo – bcjc/
 
It a xxb dias do mês de janejro de era/ (entrelinha elegível) de bcx annos …. gº mêdez / escudeiro criado …. As courelas / q …….. sam lazaro por iijcLRbj / Rs e huu ... hua missa por dia / de sam sebastiã (?) na egreja de sam lazarro. /
 
It tem a dita gafaria hua erdade aos carros/ q soia tzer lopo vaaz de teixosso p mam / e ora foy êpzada a djº piz do dco lugar/ de teixosso ê tres pªs e ade pagar por ella/ ê cada hu añno a Dca gafaria vinte Rs / foy lhe êpzada oje a xiij de janº de bcxb anños / a qll pte cõ fernã piz o mestre e com seus / erdeiros       xx Rs /
 
It oje a xb dias de dezº de mjll e qnhêtos xb annos/ escaybou jº barbas hua courella q trazia/ de dca egreja p hu souto e ficou com ella/ a dita courela jsentou e ao cº huu souto q esta/ a dorna q parte cõ souto de sam pº e com gomez/ da fonsequa e cõ sebastiã mêdez de que ha/ de pagar cada anno vinte Rs    xx Rs/ o qll souto ora o dito jº barbas deu ê/çarramento (testamento) a jº aº jenrro de fernam barbas/ q hade p os vinte Rs//
 
It bastiã piz mãteiguas trras huuas / courelas de que pagua doze rs        xij /

It a molher de joham afonso (?) fernamdez çapateiro ….. gonçallo pombo pagua …. Rbj ora a traaz …. E …… agueda Roiz sua hama.
 
Nota dos editores - 1)Estas informações foram publicadas neste blogue, em 30 de Junho de 2011.
2)João de Figueiredo foi alcaide-menor, alcaide por D. Rodrigo de Castro.




 

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